quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Coroa do Advento e seu significado.



Pelo final do século IV é que se tem notícias deste tempo, ora caracterizado pelo sentido escatológico, ora como período de preparação ao Natal. O Concílio Vaticano II fez intencionalmente uma síntese destas duas realidade em sua reforma litúrgica.
Duas partes formam o Advento:
A primeira inicia-se com as vésperas do I domingo estendendo´se até o dia 16 de dezembro. É o memorial "da volta gloriosa de Cristo como juíz no fim dos tempos"; 
A segunda parte compreende os dias entre 17 e 24 de dezembro e estes estão orientados à preparação do Natal do Senhor.
N liturgia eucarística o Advento é qualificado ao máximo nas orações eucológicas (oração da coleta, sobre as oferendas e após a Comunhão), nos prefácios e na liturgia das horas, na qual vem expressa sinteticamente nos hinos e Salmos.

Trecho tirado  http://arquidiocesedecampogrande.org.br


A coroa de Advento  é um dos símbolos mais significativo deste tempo litúrgico. E quer lembrar-nos a "boa nova" que se anuncia, a vinda do Menino Jesus.

O seu formato em círculo nos mostra que o amor de Deus é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus
e ao próximo que nunca deve terminar. Além disso, o círculo da uma idéia de "elo", de união entre Deus e as pessoas.
As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma das quatro semanas do Advento. No início, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Recorda-nos a experiência de escuridão do pecado. A medida em que se vai aproximando o Natal, vamos em cada semana acendendo uma a uma das quatro velas representando assim a chegada do Menino Jesus, Luz do mundo. 
A primeira vela lembra o perdão concedido.
A segunda simboliza a fé .
A terceira lembra a alegria.
A quarta recorda os Profetas que anunciaram a chegada do Salvador.
Os ramos verdes que envolvem as velas são a cor da esperança e da vida.

Trecho tirado http://www.jufem.com.br

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A Fábrica de Imagens.


                                                       A Fábrica de imagens

Trecho tirado da revista Ave Maria - set/2012
Por Pe Agnaldo José

Depois da oração, pediram para eu ir a outro departamento, onde trabalhava uma senhora na montagem dos crucifixos. Caminhei entre as prateleiras e me aproximei da mesa onde ela trabalhava. Ela estava sentada, colocando as imagens de Jesus nas cruzes espalhadas pela mesa, cuidadosamente. Cumprimentei-a, rezei por ela e então perguntei sobre seu trabalho naquela fábrica. Ela respondeu que gostava de estar ali, mas sentia seu coração doer quando colocava os pregos nas mãos e nos pés de Jesus na cruz. "Eu imagino a dor que ele sentiu naquele dia. Ao mesmo tempo que tenho vontade de chorar, agradeço o que ele fez por mim. Peço perdão pelos meus pecados".
A dor que a senhora que trabalhava na fábrica de imagens sentia ao colocar os pregos nas chagas de Jesus, todos deveriam sentir quando se afastam dele e praticam o mal. Caso se arrependam dos erros, são lançados novamente em seus braços de misericórdia. São Pedro afirma que: "fomos resgatados da vida fútil que herdamos dos nossos pais, pelo sangue precioso de Cristo, como de um cordeiro sem defeitos e sem mácula, conhecido antes da fundação do mundo, mas manifestado, no fim dos tempos, por causa de nós". Aproximem-se, portanto, do Calvário, pois, como ensina Santa Rosa de Lima: "fora da cruz, não existe outra escada por onde subir ao céu".

sexta-feira, 3 de agosto de 2012


Poema da Paz

O dia mais belo? Hoje
A coisa mais fácil? Equivocar-se
O obstáculo maior? O medo
O erro maior? Abandonar-se
A raiz de todos os males? O egoísmo
A distração mais bela? O trabalho
A pior derrota? O desalento
Os melhores professores? As crianças
A primeira necessidade? Comunicar-se
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais
O mistério maior? A morte
O pior defeito? O mau humor 
A coisa mais perigosa? A mentira
O sentimento pior? O rancor
O presente mais belo? O perdão
O mais imprescindível? O lar
A estrada mais rápida? O caminho correto
A sensação mais grata? A paz interior
O resguardo mais eficaz? O sorriso
O melhor remédio? O otimismo
A maior satisfação? O dever cumprido
A força mais potente do mundo? A fé
As pessoas mais necessárias? Os pais
A coisa mais bela de todas? O amor

Madre Teresa de Calcutá





terça-feira, 15 de maio de 2012

Mês das Noivas?



O Quinto mês do ano não é mais a menina dos olhos de quem sonha em subir ao altar.
Tradicionalmente conhecido como o " Mês das Noivas", maio já não sustenta a fama e cedeu o lugar a dezembro na preferência dos brasileiro casados recentemente, segundo pesquisa do IBGE. Os números do Censo mais rente mostram esta queda. A mudança no panorama pode estar associada a fatores financeiros: no último mês do ano, o trabalhador brasileiro recebe o 13° Salário que representa uma ajuda de custo a mais. É também em dezembro que parte dos brasileiros aproveitam para conciliar casório e férias. Uma das igrejas mais procuradas para a realização de cerimônias de casamento em todo o país, a Paróquia Nossa Senhora do Brasil, localizada na zona sul da cidade de São Paulo. A mudança também não passou despercebida por quem
 organiza casamentos. "...- Embora o número de cerimônias tenha aumentado durante todo o ano, é em setembro e dezembro que as festas se concentram". Independentemente da época, os números do Censo do IBGE mostram que os casamentos cresceram em todo o país: de 2009 para 2010, houve um aumento de 4,5% no total de registros. Prova de que, em maio ou em qualquer outro mês do ano, a união dos casais continua em alta. 
De onde vem a tradição?
Embora já não seja tão atrativo para os noivos, maio ainda é o mês que vem à memória quando se menciona "Mês das Noivas".
Segundo Sylvia Queiroz, assessora de casamentos, a tradição pode estar associada a um costume americano e europeu, já que nessa época, a primavera está em seu auge no hemisfério norte.
Aqui no Brasil, país de forte tradição católica, maio também se tornou preferência das noivas por ser o mês de homenagem á Virgem Maria.

Trecho tirado da revista Ave Maria -Maio 2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Nossa Senhora de Fátima.




Nossa Senhora de Fátima


A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima.
Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.
Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma 'Senhora mais brilhante que o sol', de cujas mãos pendia um terço branco.
A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.

Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a 'Senhora do Rosário' e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.

Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte já revelada do chamado 'Segredo de Fátima'.

Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.

Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de quatro milhões.

quinta-feira, 15 de março de 2012

História de uma relíquia insigne.

O Coração de São Camilo

São Camilo de Lellis - 1550 - 1614 é o santo padroeiro dos doentes, dos hospitais e dos profissionais da saúde. É conhecido como um dos profetas do cuidado humanizado no mundo da saúde. Seu exemplo é uma inspiração para nós no cuidado dos doentes e sofredores, num mundo cada vez mais tecnizado e sem alma. Ficou célebre seu grito, junto aos profissionais da saúde de então, e que não perdeu sua atualidade após quase 4 séculos:"mais coração nas mãos, irmão". Ou seja, a competência profissional (mãos) tem que estar junto com a competência humana (coração). O amor busca a técnica e a ciência para melhor servir. Isto é humanizar! Para São Camilo o cuidado tem como medida a sensibilidade feminina quando diz: "Desejamos, com a graça de Deus, servir a todos os enfermos com aquele amor que uma mãe de Deus, servir a todos os enfermos com aquele amor que uma mãe amorosa cuida de seu único filho enfermo".
O coração é o símbolo é o simbolo da sensibilidade e do amor humano. O coração de São Camilo que foi extraído do seu corpo na noite de sua passagem desta vida para a vida eterna (14 de julho de 1614) está preservado como relíquia, na Casa Geral dos Camilianos em Roma, no quarto em que São Camilo morreu e que posteriomente foi transformado num pequeno oratório.Em situações e datas especiais, o Conselho Geral da Ordem Camiliana, autoriza a saída da relíquia do coração de São Camilo de Roma. Tal fato ocorreu por ocasião da comemoração dos 300 anos da fundação Camiliana em Lima, Peru (2009). Mais recentemente a relíquia foi levada também para a Irlanda e Polônia onde milhares de fiéis acorreram para reverenciá-la e orar pelos doentes. N Brasil, por ocasião da comemoração dos 90 anos de chegada dos primeiros camilianos (1922-2012), a relíquia passará por várias cidades onde os camilianos atuam.

Província Camiliana Brasileira
www.camilianos.org.br