quinta-feira, 26 de junho de 2014

Como prepara-se para receber a comunhão.



Eucaristia é o centro de toda a vida cristã, e sua importância radica na comunhão sacramental com Cristo. O Papa emérito Bento XVI nos recordou que a Eucaristia alimenta e acrescenta em nós o que nos foi dado no Batismo, pelo qual todos somos chamados à santidade.
 
Por isso, os fiéis cristãos em plena comunhão com a Igreja Católica são chamados a participar plena, consciente e ativamente da Eucaristia.
 
Certamente, o melhor e desejável é que todos os que participam da Missa recebam a sagrada comunhão, mas não sem estar devidamente preparados. São Paulo já exortava os fiéis de Corinto a que, antes de receber a comunhão, “cada um se examine, e só depois coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor come e bebe a própria condenação” (cf. 1 Cor 11, 28-29).
 
Motivado pela preocupação por que a Eucaristia seja recebida com a devida disposição, recordo que, para isso, é preciso o seguinte:
 
1. Saber a quem se recebe e crer no que se recebe
 
Nem todos os fiéis têm clara consciência do sentido profundo da Eucaristia. É preciso recordar que ela contém verdadeira, real e substancialmente o corpo, sangue, alma e divindade do nosso Senhor Jesus Cristo e, portanto, o Cristo inteiro.
 
É preciso diferenciar o pão comum do pão consagrado. Cristo se faz presente pela ação do Espírito Santo, sob aparência do pão e do vinho, para que entremos em comunhão com Ele. Cada vez que comemos a carne e bebemos o sangue do Senhor, nós nos alimentamos dEle. Precisamos ter claro e acreditar que a Sagrada Eucaristia é o próprio Jesus que nasceu, morreu, ressuscitou e está sentado à direta do Pai.
 
2. Estar em graça de Deus
 
Para receber a Eucaristia, não basta ter boa vontade; é necessário “estar em graça de Deus”. Isso significa possuir a graça habitual santificante, que é um dom gratuito de Deus pelo qual Ele nos faz participar da sua vida divina e ser capazes de agir por amor a Ele. Nós a perdemos se cometemos pecado mortal.
 
Para aproximar-se da comunhão eucarística, é preciso perseverar na graça santificante e na caridade. Por isso, e necessário que cada um se examine em profundidade. Chama a atenção ver o grande número de fiéis que vão comungar e a desproporção com relação ao número dos que se confessam.
 
Não se pode receber a comunhão movidos somente por emoções ou sentimentos. As declarações do magistério sobre este assunto são claras e não mudaram: para receber dignamente a Eucaristia, é preciso que ela seja precedida pela confissão dos pecados, quando a pessoa é consciente de pecado mortal.
 
É dever dos pastores instruir sobre a necessidade de estar em graça de Deus para receber digna e frutuosamente a Sagrada Comunhão e, previamente a isso, mostrar o sentido do pecado e a possibilidade e necessidade de sua remissão no sacramento da Confissão.
 
3. Guardar o jejum eucarístico
 
O Catecismo ensina que, para preparar-se convenientemente para receber este sacramento, os fiéis devem observar o jejum prescrito pela Igreja, ou seja, abster-se de tomar qualquer alimento e bebida desde uma hora antes da sagrada comunhão, com exceção de água e de remédios. A prática do jejum não é apenas um dever legal, mas implica em querer preparar a alma e o corpo para que o Senhor tome posse de nós.

(Artigo de Dom Casimiro López, publicado originalmente pela agência SIC )

terça-feira, 17 de junho de 2014

Missa em inglês e espanhol no Recife atrai estrangeiros e curiosos.




A missa na Igreja de Nossa Senhora de Boa Viagem, na Pracinha do bairro de mesmo nome, reuniu muitos brasileiros curiosos, além dos estrangeiros. (Foto: Katherine Coutinho / G1)













Dia de domingo é dia de missa para os católicos em todo o mundo. No Recife, a celebração foi diferente neste dia 15: houve missa em inglês e espanhol, visando os turistas que vieram para a Copa do Mundo. A missa na Igreja de Nossa Senhora de Boa Viagem, na Pracinha do bairro de mesmo nome, na Zona Sul, reuniu muitos brasileiros curiosos, além dos estrangeiros.
Preparação
A missa em inglês vai ficar a cargo do padre Josenildo Tavares, paróco das Graças. Apesar de ter morado quatro anos em Chicago, nos Estados Unidos, o padre explica que foi preciso uma preparação especial para essa missa. “Já faz alguns anos, você fica meio enferrujado. Eu costumo ir sempre para lá, depois de uma semana estou falando fluente”, conta Tavares.
A expectativa do religioso é de que a missa seja aprimorada a cada celebração, com a ajuda de outros padres que falem inglês e espanhol, além da opinião dos estrangeiros. “Pretendo conversar com o monsenhor para tentarmos fazer a missa semanal em inglês mesmo fora do período da Copa. Quando morei em Chicago, nós criamos uma missa em português. Tinham domingos que eu celebrava em inglês, português e espanhol. É um pouco enrolado, precisa 'resetar o sistema' antes da missa”, diz, bem humorado.
Integrantes do grupo jovem da Igreja de Boa Viagem, as estudantes Gabriella Guedes e Renata Costa tiveram o desafio de trazer o inglês aprendido em cursinhos para a missa, ao fazerem as leituras religiosas. “Foi meio tenso, parei de estudar tem alguns anos, mas é válido”, acredita Gabriella. “Eu uso muito inglês porque estudo relações internacionais, só que é diferente quando é na missa”, acredita Renata, que também aprovou a iniciativa.
As celebrações em inglês e espanhol vão acontecer durante a Copa do Mundo. A Igreja de Boa Viagem, na Pracinha, recebe todos os domingos, às 11h, a missa em inglês, enquanto a em espanhol vai ser celebrada na Capela do Menino Jesus, na Avenida Conselheiro Aguiar, no Pina, sempre ao meio-dia.
Fonte http://g1.globo.com/

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Oratório tradição de famílias católicas.






Como no post anterior hoje, também vou falar sobre peças e ornamentos católicos que usamos em casa, como parte da decoração, expressando nossas crenças.
Desta vez são os oratório, costume antigo.
"Segundo os historiadores, há relatos que as primeiras caravelas que chegaram ao Brasil traziam, em uma delas, um oratório com a imagem de Nossa Senhora da Esperança, mas o uso generalizado dos oratórios no Brasil só aconteceu em meados do século XVII. Os oratórios expressam a fé a devoção da humanidade e a passagem do complexo universo das igrejas para o espaço íntimo das famílias."
E pra ilustrar deixo alguns oratórios que temos disponíveis, caso queira adquirir uma destas peças entre em contato. bjs



terça-feira, 10 de junho de 2014

Imagens sacras na decoração.





Como tudo hoje em dia vem sendo feito pra nos remeter a uma ideia de aconchego e casa de vó, trouxe aqui uma destas idéias que achei linda, vi no blog http://fadedcharmcottage.blogspot.com.br/
e achei lindo, amo muito e acho muito válido termos um cantinho destes em casa. Sendo bem escolhido e feito com charme e bom senso, fica irresistível. Afinal não temos que ter vergonha de nossa


segunda-feira, 9 de junho de 2014

Mês de Santo Antonio.



Para o mês de junho onde comemoramos o dia de Santo Antonio lembramos que você pode adquirir a imagem do  Santo em tamanhos a de 20, 30, 60, 80 cm,  e 1 metro. Acima temos as imagens em pintura fina, e em estilo barroco, ótimos preços, deixe um comentário solicite um orçamento.  

Você também pode encontrar este produto na loja http://www.elo7.com.br/becodossonhos
em até 12 x no cartão.


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Porque acredito em Deus.



Desde pequena ouvia o meu pai dizer que era ateu. Eu nem sabia o que era isso. Ainda bem pequena comecei a frequentar a Igreja Católica com minhas madrinhas. Dancei pastoril, fui anjo, mas nada entendia de religião.Aos 12 anos na Igreja dos Capuchinhos fui cordígera. Mas, o meu interesse maior era jogar voleibol. Nosso guru na irmandade era o frei Egídio, inteligente, paciente e muito culto.
Aprendi grandes lições e fiz boas amizades. Entretanto, ainda nada entendia de religião.Casei-me aos 21 anos com um homem católico que ia à missa aos domingos e dias santos e não queria ir sozinho. Fizemos um acordo: eu o acompanharia à igreja e só isso; nada mais.Mais sabida, resolvi que aproveitaria as leituras da missa para aplicá-las à vida real. E fui aprendendo muito. Conheci bons padres, devotados e fui começando a acompanhar a missa, cantar hinos.Os filhos foram chegando e eu agradecia a Deus por tudo que me proporcionava. Um bom marido, filhos sadios, uma boa família, trabalho, estudo e tantas coisas mais.
Fui vendo que minha vida não dependia só de mim. Alguém lá de cima puxava as rédeas, mostrava o caminho a seguir e me fazia grandes surpresas, boas e más.Raciocinava da seguinte maneira: eu não conseguia coordenar minha vida; aconteciam fatos alheios à minha vontade e precisava administrá-los. Quem fazia isto?Quanto mais eu apreciava as leituras dominicais, mais eu aprendia na vida real. A parábola que mais me marcou foi a do filho pródigo. Difícil entender a alegria do pai que via um filho errado retornar ao lar e ficava satisfeito. Mas para o pai, ele recuperou o filho perdido.
Os anos foram passando, as lições se sucedendo e a maturidade chegando. Hoje, aos 73 anos vou à missa com alegria e absorvo com mais prazer as leituras da Bíblia.Vi, pela vida toda, casos marcantes: pessoas maldosas que matam, perseguem e se esquecem do castigo ainda neste mundo.
Vivi vários anos numa casa política onde maldades, perseguições, desvio de dinheiro público são assuntos constantes. E olho para tais pessoas que poderiam aproveitar de maneira saudável as oportunidades recebidas, mas só se preocupam com coisas vãs.Já vi homens poderosos que praticaram tanto mal e hoje estão sendo tremendamente castigados. Passei hoje em frente ao escritório de uma grande usina e vi dezenas de carros e pessoas reclamando cinco meses de salário.
Lembrei-me, então, do mal que o famoso usineiro causou a meu pai e a um amigo nosso; este último morreu de bebida pela decepção sofrida. Hoje, o político poderoso está isolado da sociedade e pagando caro.Outro caso interessante é o de um conhecido deputado, acostumado a pisar nas pessoas humildes. Disse-me ele certa vez: “Dona Alari, eu posso tudo, eu enterrei minha mãe, joguei areia em seu túmulo”. Imediatamente retruquei: “O senhor queria que sua mãe morresse? Pois bem, um ser superior a levou e o senhor nada fez”.Uma frase que me marca muito é ¨Só por hoje¨.
Isto é, viva bem o dia de hoje, pois amanhã tudo poderá ser diferente. Então, passei a acreditar que alguém, lá de cima, rege nossas vidas. Não sabemos quando a doença vai chegar, se vamos ser atropeladas, se seremos beneficiadas de alguma maneira.Hoje, rezo, peço, agradeço a Deus por tudo que ele proporciona a mim e a minha família. Sou cristã, acho eu.Tento aproveitar o dia de hoje e torcer por um amanhã melhor. Acordo, durante a noite, pensando nos meus filhos que moram fora de Alagoas. Entrego-os a Deus, pedindo com todo fervor que os proteja. Cheguei à feliz conclusão: Deus existe. 
Fonte: Jornal de Alagoas

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Porque casar-se e não juntar-se?





A Igreja Católica enfrenta atualmente grandes desafios diante da erosão da figura 
do casamento em diversas sociedades, sobretudo ocidentais. Pelo que se prevê, a proliferação das uniões livres e dos divórcios serão temas centrais no sínodo da família, que será realizado no início de outubro, no Vaticano, de acordo com um prognóstico de Fernando Pliego, pesquisador social em temas como a família.
 
De acordo com estudos sociológicos, “observa-se uma queda muito importante da população que se casa, e um aumento importante dasuniões livres. Há alguns países nos quais a situação já se inverteu: há maisuniões livres que casamentos”.
 
“Esta é uma realidade muito importante diante de qualquer decisão que a Igreja Católica tomar sobre o casamento e a vida das famílias”, especificou Fernando, com base nas pesquisas internacionais que fundamentam seus estudos.
 
O pesquisador considerou que “é oportuno que o sínodo faça uma análise adequada da realidade”.
 
Os casamentos são mais sólidos
 
O especialista fez uma distinção entre o casamento e os motivos pelos quais a união livre frequentemente fracassa, e comentou que a proliferação deste tipo de uniões que se está dando atualmente com mais frequência entre os jovens “é um problema para a Igreja Católica e para todo aquele que estiver interessado em fortalecer o vínculo entre homem e mulher”.
 
O especialista comentou que, no casamento, “as pessoas têm um projeto claro de uma comunidade de ajuda e de amor, de cooperação; então, a expectativa e a esperança são muito fortes; por isso, ele é mais sólido, tem mais clareza e é muito mais estável que a união livre”.
 
Fernando acrescentou que “o casamento tem força porque tem uma expectativa, sempre e quando falamos de um matrimônio por uma religião – como a Igreja Católica. Os que entram pela união livre se separam muito mais facilmente que os que entram pelo matrimônio”.
 
O anterior se sustenta em que os matrimônios têm mais expectativas do que envolve um projeto de vida compartilhada, e têm uma comunidade solidária de cooperação, de carinho e de amor. “Então, como têm esta expectativa, a relação é muito mais sólida.”
 
O pesquisador destacou que “nem toda união livre é igual, e isso permitiria ter três estilos de trabalho com os jovens”.
 
Ele citou três tipos de união livre: a que é resultado de uma relação casual, sem expectativas nem projetos de futuro; há outra que considera que é como um teste; e uma terceira na qual os jovens dizem: “Nós não nos casamos agora porque precisamos juntar dinheiro, construir uma casa, terminar os estudos...” – mas é uma união livre com a expectativa de formar uma família e ter um projeto de vida compartilhada.
 
Fernando comentou que este tipo de união livre é uma espécie de “casamento natural”, no qual o casal faz um pacto profundo de vida, mas ainda não o concretiza em um compromisso formal com implicações institucionais.

 
(Por Francisco Luna Macías)

fonte http://www.aleteia.org/